Qual a hora certa para perder a virgindade?

Inspiradas pelo lançamento do filme “O Último Virgem”, conversamos com meninas que contaram TUDO o que pensam sobre o assunto.

POR ABRIL BRANDED CONTENT – ATUALIZADO EM 29 NOV 2016, 15H45 – PUBLICADO PUBLICADO EM 29 NOV 2016, 15H30

Tabu? Que nada! Depois do primeiro beijo, chega cada dia mais rápido o momento em que as conversas começam a girar em torno da desconhecida virgindade. Confesse: temos certeza de que o assunto já chegou também ao seu grupo de amigas. E as questões que rondam nossa cabeça são meio parecidas: “Será que chegou a hora?”; “Ele é o cara certo?”; “É ela a menina pra mim?”; “E se eu não estiver pronta?”. Conversamos com algumas garotas que compartilharam conosco suas primeiras experiências (ou não) e agora dividimos tudo com você.

“Sem traumas, sem pressa”

L. teve sua primeira transa com o seu então namorado aos 18 anos. Três anos depois, rolou a primeira experiência com uma mulher. “Não me sentia pronta antes de me aproximar do fim da escola. Mas ambas as vezes aconteceram do meu jeito e no meu momento, sem traumas, sem pressa”. Nos dois casos não foi nada programado: “Não conversei com ninguém antes porque não planejei. Acho que pouca gente conversa com os próprios pais. Há um certo medo por parte da gente e ideias um pouco infantis por parte deles também. Parece uma tentativa de que as filhas, principalmente, continuem crianças para sempre, sabe?”. Seu conselho sobre a primeira vez é deixar as coisas fluírem e não pensar tanto no outro, mas sim na sua vontade. “É só se proteger e aproveitar o momento com a pessoa que você quiser”, finaliza.

“Queria casar virgem”

C. estava namorando quando perdeu a virgindade. Foi no escritório da casa dela, quando tinha 16 anos. Os pais estavam fora e acabou rolando: “Não contei para ninguém. Não me programei. Até queria casar virgem, mas, como eu era muito intensa, simplesmente aconteceu”, lembra. Para ela não existe hora certa, mas sim o respeito ao seu momento. Ela deixa um recado: “Faça o que tem vontade, mas com alguém que se importe com você, porque será uma lembrança que ficará para sempre. Se não for com uma pessoa bacana, você pode acabar se arrependendo.

virgindade

“Não foi programado”

Foi aos 15 que M. perdeu a virgindade. Ela namorava um cara há quase um ano e decidiu viver aquele momento com ele: “Fui na casa de uma amiga, ela foi ficar sozinha com o namorado dela, e eu acabei ficando sozinha com o meu. Não foi programado, mas sabíamos que ia rolar, né?”. Ela conta que não sentiu dor: tudo aconteceu com calma e com muito carinho. No entanto, mesmo namorando, bateu aquela dúvida do que aconteceria depois: “Tinha conversado com algumas amigas que diziam que o cara tinha sumido depois. É claro que tive medo disso, mas resolvi focar mais em mim”. Ela lembra como tomou a decisão: “Se você está pensando nisso, é importante saber o porquê. Se tem alguém te dizendo para transar logo, pense de novo. Se são suas amigas, saiba que cada uma tem um momento diferente: você vai saber o seu. Se for seu namorado ou ficante, e ele estiver com você para mais que isso, ele vai entender também”.

“Não precisa ser o amor da sua vida”

Para J. tudo foi muito natural e rolou durante uma noite com a sua namorada, aos 15 anos. “Foi desajeitado, mas, como estávamos aprendendo juntas, não houve muito constrangimento”, lembra. Perder a virgindade não foi como uma passagem de fase para ela: “Foi apenas uma vontade que matei na época”, comenta. Um conselho? “É importante se sentir confortável e não se deixar levar pela pressão. Não precisa ser o amor da sua vida, mas é muito importante que, nesse momento, você possa experimentar o que quiser, no seu ritmo.”

“Não me acho esquisita por ser virgem”

Aos 26 anos, F. é virgem e ainda não se sente preparada para viver uma experiência sexual. E isso se deve a um conjunto de fatores: criação, relacionamentos e, principalmente, segurança: “Eu mesma já me pressionei muito. Tinha uns 17 anos e achava que era diferente demais da maioria”. Claro que a vontade e a curiosidade aumentaram ao longo dos anos, mas ainda há alguns medos envolvidos: “Minha família sempre tratou como algo delicado, quer que eu me case virgem. E eu nunca achei uma pessoa com quem me sentisse confortável também, em quem confiasse”, acrescenta. Isso não impede, no entanto, que ela saia, aproveite e curta a sua vida, respeitando sempre suas vontades. “Não me acho esquisita por ser virgem. Conheço pessoas, levo uma vida normal. Sexo não é um bicho de sete cabeças, e hoje eu lido melhor com isso. Sei que cada um tem o seu tempo e ainda não chegou o meu”, conta.

“Rolou no carro mesmo”

“Eu tinha quase 18, e nós ficávamos há muito tempo. Um dia saímos para uma festa e rolou no carro mesmo”, conta G. sobre sua primeira experiência com um ficante da época. Mesmo segura da decisão, ela confessa ter ficado um pouco decepcionada. “Esperava que fosse ser aquela coisa maravilhosa, que todo mundo falava que não conseguia viver sem. Depois eu até descobri tudo isso, mas nas primeiras vezes, sem experiência, a gente não sabe direito o que está fazendo”, comenta. Hoje aos 26 anos, ela aconselha: “Acima de tudo, é uma decisão que deve ser tomada por vontade própria. As amigas e o cara talvez pressionem, e todo mundo faz parecer que é algo comum. Não é assim. A pessoa a quem você se entrega e transa deve ser alguém com quem aquele momento vá valer a pena para você, e não para o outro, seja lá quem for”.

Como saber se você está pronta

Já deu pra sacar que tudo é mesmo uma questão de segurança e momento, né? Levamos esse bate-papo para a psicóloga Gabriela Medeiros Barbosa, que explica como acontece o tempo de amadurecimento: “Começa com o beijo, evolui, chega na masturbação e, assim, vai se criando uma intimidade sexual entre os parceiros. O casal vai aprendendo do que o outro gosta, o que dá prazer, e então, quando o ato acontece, é algo natural”.

Para a especialista, a perda da “virgindade” nada mais é do que o início da vida sexual da mulher – independentemente se o hímen rompe ou não. Não importa se for com um namorado ou namorada, ou mesmo algum ficante eventual; o importante é se sentir preparada. “A menina não deve fazer por pressão, ou como moeda de troca para que a relação continue”, diz. Da mesma forma, se ela esperar, também não tem problema: “Caso ela tenha crescido em uma família religiosa ou casar virgem faça sentido para ela, tudo bem também”.

Ou seja, não esquente a cabeça, viu? Para cada uma isso acontece de forma diferente. Não tem hora certa: existe apenas o seu tempo. Para Dudu, protagonista do filme “O Último Virgem”, parece que a hora está chegando. E ele quer que chegue logo…

Como será que vai ser pra ele, hein? A partir de 1º de dezembro, vá ao cinema para descobrir o desfecho da história. E, claro, não importa a pessoa ou o lugar, lembre-se: camisinha é essencial. A sua segurança e o seu bem-estar devem estar sempre em primeiro lugar. Curtiu? Compartilhe esta reportagem com as amigas!


Gabriela Medeiros Psicanalista

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